José Tenório de Sousa
Biografia
José Tenório de Sousa nasceu em 02 de fevereiro de 1961, na localidade de São Miguel, município de Itapipoca, Estado do Ceará. Filho de Raimundo Nonato de Sousa (in memoriam) e Mosarina Farias de Sousa. Chegou em Barreiras no ano de 1972, com 11 anos de idade, juntamente com seus pais que vieram acompanhando o 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC), procedente de Crateús, município cearense, que se implantou em Barreiras para a construção de obras e rodovias federais na região. Ainda menor de idade, conseguiu seu primeiro emprego como vendedor de picolé, nessa época, saía com uma caixa de isopor pendurada no pescoço pelas ruas. Depois, foi boia-fria durante a construção da Escola Agrotécnica de Barreiras, hoje Campus da UNEB, onde desempenhou a função de braçal, como era chamado o trabalhador que exercia serviços diversos. Se deslocava a pé às 6:00 horas da manhã, da Vila dos Funcionários para o local da obra, cerca de 10 Km. Retornava para sua residência às 20:00 horas. Finalizou seus estudos de ensino primário (1ª a 4ª série) na Escola Estadual Duque de Caxias, localizada na Vila dos Funcionários e, em seguida, concluiu o 2º grau em 1982, com habilitação em Assistente de Administração, no Colégio Padre Vieira, local que atualmente abriga o Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Icads), da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob).
FOTO: CERTIFICADO CONCLUSÃO COLÉGIO PADRE VIEIRA
Em 1979, dispensado do Serviço Militar, trabalhou como gerente do antigo Posto Carreteiro, hoje Posto CEPIL. No ano seguinte, 1980, como qualquer outro jovem de sua época, no intuito de se aventurar, foi “correr trecho”, largou os estudos e foi trabalhar na construção da BR 020, rodovia federal que corta a cidade de Barreiras e que liga o estado da Bahia ao Distrito Federal. Na época, acampado em Alvorada do Norte, Estado do Goiás, município em que permaneceu até 1981 como auxiliar em serviços de engenharia, assumindo também a função de pintor de placas.
Ainda na década de 80, precisamente em 1982, no seu retorno a Barreiras, concluiu o 2º grau com habilitação em Assistente de Administração no Colégio Padre Vieira e, no mesmo ano, concluiu o Curso de Datilografia (Certificado de Habilitação no curso de Datilografia) na Escola Remington, em Barreiras.
De 1984 a 1986, trabalhou na seção técnica do 4º BEC, em Barreiras, como desenhista topográfico, arquitetônico e mecânico. No período de 1987 a 1988 desempenhou também a função de desenhista arquitetônico na construtora EMC em conjunto com a arquiteta Dr.ª Fátima Basto.
Contratado pela Indústria Gráfica Irmãos Ribeiro como designer, ficou na empresa por dois anos, de 1989 a 1991. Nessa época, se casou com Maria do Socorro de Melo com quem teve um filho, Matheus Tenório. Hoje, convive união estável com Raimunda Nonata de Melo, com quem teve dois filhos: Lhucas Tenório e Elizabeth Farias.
Em 1990, numa promoção da Câmara de Vereadores em paralelo aos trabalhos de elaboração da Lei Orgânica do município, participou do concurso que determinou, depois de 100 anos, os símbolos do município de Barreiras como brasão, hino e bandeira. Pessoas notadamente artistas e intelectuais participaram contribuindo com trabalhos elaborados dias e noites de dedicação na escolha de cores e símbolos socioculturais e econômicos do município que sintetizassem a evolução barreirense. Na época, Tenório de Sousa concorreu com o Brasão e a Bandeira. Foi escolhido vencedor por unanimidade pela vereança na criação do Brasão, sendo imortalizado juntamente com Randesmar, criador da Bandeira e Dr. Olívio, na época advogado do Banco do Brasil, compositor do Hino de Barreiras.
FOTO: BRASÃO DE BARREIRAS
Em 1991, começou a escrever em jornais da cidade. “OS COLETIVOS” foi seu primeiro artigo, veiculado no jornal Novoeste, edição 17, de 13/10/1991, o qual falava dos diversos problemas sociais que trazia o crescimento desordenado do município, em destaque para a superlotação e os tumultos nos transportes coletivos.
Na época, também já escrevia seus companheiros e companheiras de ABL, Durval Nunes (in memoriam), Lélia Rocha (in memoriam), Ataliba Campos Lima (in memoriam), Ignez Pitta de Almeida e Luíz Pamplona (in memoriam).
Em 1992, resolveu trabalhar com conta própria montando seu escritório de desenho arquitetônico no Edifício Danielle, com apoio de Salete Machussete, na época responsável relação pública das organizações Ricardi e proprietária da primeira agência de Publicidade de Barreiras, a Pro-Ritti. No mesmo ano, se associou à empresa que editava o Jornal Novoeste, se provisionando em seguida como jornalista diagramador.
Em 2004, se formou Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda e, em 2006, concluiu a pós-graduação lato sensu em Marketing Institucional pela Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB).
É sócio proprietário da Editora Oeste Ltda., empresa de comunicação responsável pela publicação do Novoeste Impresso e On-line, onde é editor de ambos os veículos. É membro da Academia Barreirense de Letras (ABL), desde 2007, indicado pelo fundador da Academia, o saudoso Dr. Luiz Pamplona, na época avaliado pelo também imortal Professor Agostinho.
Ressaltando que o Novoeste impresso, fundado em “julho de 1991”, com mais de 30 anos de existência, é o único da região Oeste da Bahia com 805 edições publicadas, por enquanto. Já a versão on-line (www.novoeste.com) foi criado em 2005.
No decorrer de sua trajetória profissional, acumulou capacitação e reconhecimento com diversos certificados e diplomas dentre ele: Curso de Capacitação Jurídica de Comunicadores Sociais, realizado pela Associação dos Magistrados da Bahia (AMAPA); Seminário Nacional Imprensa e Dano Moral – Responsabilidade Civil e Penal, realizado pela Escola da Magistratura do Distrito Federal e da Associação Nacional de Jornais (ANJ); II Seminário Avançado em Marketing “A Arte para o Sucesso”; Diploma da Ordem do Rio Grande, do 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC).
Suas obras: 805 edições impressas (de 1991 a 2022) do jornal Novoeste e 2 Almanaque Novoeste Retrospectiva 2004 e 2005. Tais obras podem ser relevantes registros históricos da cidade de Barreiras, narrados em cada artigo, reportagem ou qualquer outra forma de escrito dos acontecimentos de 1991 a 2022, que sem dúvida, são de enorme relevância para perpetuação dos fatos e das pessoas que fizeram e das que ainda fazem para a relevante desenvolvimento socioeconômico e cultural de Barreiras e demais municípios da região oeste da Bahia.