Ignez Pitta
Pedagoga e historiadora/arquivista de paixão de Barreiras. Foi vereadora. É escritora de várias artigos e livros sobre a história de Barreiras. Acadêmica fundadora da Academia Barreirense de Letras. Uma escritora avida em suas poesias que retratam o passado e o presente da cidade de Barreiras.
Biografia
Nesta terra de imigrantes, que é Barreiras, onde a maior parte dos habitantes veio de outras regiões, atraídos pelas oportunidades que Barreiras oferece, chegaram do Norte da Bahia, da cidade de Casa Nova, situada na região seca do estado, os imigrantes Edgard de Deus Pitta e Judith Nunes Pitta.
Aqui se tornaram pais de Ignez Pitta de Almeida, a quem o pai, Edgard Pitta, soube transmitir a profunda admiração que sentia por Barreiras e suas terras férteis, regadas por chuvas e rios perenes. Para quem vem de uma área seca, onde os rios secam, conviver com uma região dotada de tantos rios é sentido com um milagre e foi esta admiração que Ignez recebeu como herança, dedicando sua vida a pesquisar toda a história da origem e evolução de Barreiras, escrevendo essa história em livros, fazendo palestras nas escolas e entrevistas nos meios de comunicação
Dedicou-se ainda a preservar o patrimônio histórico de Barreiras, pois sente que essa preservação é essencial para que os barreirenses mais jovens possam conhecer e desenvolver os laços de amor com sua terra.
Ignez também coleciona tudo que se refere ao passado de Barreiras, desde objetos históricos a documentos, fotografias e aqueles referentes aos fundadores e pessoas importantes na história de Barreiras. Foi assim que, em 1997, no primeiro mandato do Prefeito Antônio Henrique de Souza Moreira, pôde obter, através da Prefeitura a criação de um Museu Municipal, por ela organizado, para o qual repassou o acervo histórico que vinha guardando em casa, inclusive peças da pré-história da nossa região. Com a abertura do Museu Municipal Napoleão de Mattos Macedo, muitas outras pessoas foram doando peças, contribuindo assim para uma exposição importante sobre o decorrer da história de Barreiras.
Ignez mantém na sua casa um arquivo da história de nossa terra, constante de livros históricos, documentos e fotografias e atende constantemente aos estudantes, professores e qualquer pessoa que precise ou queira conhecer como Barreiras surgiu e como foi sua evolução.
A primeira professora de Ignez Pitta foi a grande Mestra barreirense, D. Jovelina de Carvalho Azevedo, conhecida carinhosamente como Profa. Juvinha, que lecionou para várias gerações, em sua escola. Depois, aos onze anos, seus pais a colocaram interna no Colégio de freiras da vizinha cidade de Dianópolis, então Goiás e hoje Tocantins. Ali estudou por cinco anos e decidiu ser freira, mas seu intento não se realizou, pois adoeceu e voltou para casa. Estudou Pedagogia na UNEB, em Barreiras, depois de um período de estudos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.
Ignez nasceu em 14 de junho de 1942, na rua Silva Jardim, próximo da Igreja de Santa Terezinha e reside até hoje no mesmo endereço, situado no Centro Histórico de Barreiras, frente à antiga Praça da Bandeira, atualmente chamada Anphilóphio Lopes.
Casou-se em 1969 com Luiz Carlos de Souza Almeida, que sempre lhe deu e dá o maior apoio em suas pesquisas históricas. Tiveram os filhos Edgard, Luiz Carlos e Denise e já possuem as netas Isadora, Laís e Lívia. Tem uma irmã, Maria Ignez Nunes Pitta, formada em Psicologia, que trabalha na DIRES, Diretoria Regional da Saúde, em Barreiras.
Recentemente esteve empenhada na preservação da última casa original do tempo da construção do aeroporto de Barreiras, base aérea que foi tão importante para o desenvolvimento da aviação no Brasil, devido a ser ponto de reabastecimento de combustíveis para as aeronaves.
Em sua vida de trabalho foi professora e vice-diretora do Colégio Padre Vieira, também trabalhou na Previdência Social Rural, naquele tempo chamada FUNRURAL, durante 17 anos, quando esteve em contato com tantos idosos barreirenses, deles aprendendo muito da história de nossa terra. Também foi Vereadora, exercendo seu mandato na década de 1980. Atualmente dedica-se exclusivamente à história de Barreiras, colaborando, nesse sentido, com todas as pessoas que a procuram.
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